Guia traz passo a passo para abrir uma empresa de e-commerce
Manual pode ser baixado gratuitamente e tem apoio do Sebrae

Esclarecer dúvidas sobre o comércio eletrônico e mostrar o caminho para a criação de um negócio nessa área são os objetivos de um manual gratuito lançado nesta terça-feira (26) em São Paulo (baixe o aplicativo no link abaixo).

O Guia do e-Commerce é uma iniciativa conjunta da Associação Paulista das Agências Digitais (Apadi) e do Sebrae-SP. Foi elaborado a partir da experiência de um comitê de especialistas e se compõe de um passo a passo dividido em oito capítulos.

“O objetivo desse comitê é contribuir para a redução da taxa de mortalidade das empresas de e-commerce. O setor ainda sofre de deficiência de know-how tecnológico e de falta de conhecimento das especificidades do negócio eletrônico”, diz Cláudio Coelho, presidente da Apadi.

Entre outros pontos, o guia ensina como calcular o retorno sobre o investimento, dá dicas financeiras que ajudam a evitar fraudes, esclarece os termos técnicos e o jargão do meio e apresenta todos os tipos de plataformas oferecidas pelo mercado, analisando quais são suas vantagens e desvantagens.

Leia a seguir um resumo dos oito passos:

1. Planejamento
O guia ensina como planejar o crescimento orgânico, registrar marca e domínio, definir o território de atuação e calcular o investimento mínimo para que o e-commerce cresça conforme o planejado. A taxa de conversão de vendas do e-commerce no Brasil varia de 0,5% a 1,5%. Ou seja, é preciso 100 mil visitantes para vender de 500 e 1.500 produtos.

2. A escolha da plataforma tecnológica
Existem dois tipos: a proprietária e a open source. As proprietárias podem ser desenvolvidas por fornecedores brasileiros e por isso mais adaptadas ao mercado local. A vantagem das open source é o menor investimento inicial, por isso são indicadas para o pequeno empreendedor.

3. Integrações
É preciso integrar os sistemas de gestão da empresa e os de atendimento ao cliente, além do backoffice, principalmente se a loja física e a online compartilharem estoque. A integração do backoffice também é importante no caso das lojas exclusivamente virtuais.

4. Comunicação visual
Neste momento são definidos o mapa, o design e o plano de navegação do site. Ainda neste capítulo são abordadas as interfaces de vendas do e-commerce (web, Facebook, mobile, tablet) e suas peculiaridades.

5. Gestão de conteúdo

Neste capítulo estão os processos de produção de informação, a publicação de fotos, vídeos, imagens e texto, gerenciamento de qualidade de imagens e direitos de publicação. O capítulo trata também da definição de prazos de entregas, política de preços e reajustes e da necessidade de ter um bom controle de estoque.

6. Operações e logística
A logística é uma das áreas mais críticas de uma loja virtual, pois a satisfação do cliente depende dela. O produto precisa chegar inteiro e no prazo prometido.

7. Serviços financeiros
Os especialistas avisam que o sistema de faturamento não deve ser 100% automatizado. É melhor que os pedidos passem por uma análise manual antes da autorização da venda. É importante que a plataforma esteja integrada ao sistema de faturamento para agilizar e melhorar a administração de informações.

8. Marketing digital
No e-commerce não há ponto comercial. Para que o consumidor conheça a loja online é preciso investir em marketing digital. O capítulo mostra as ferramentas disponíveis no mercado.

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